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Sinceramente não sei me definir, sou confusa demais pra isso e também não sou boa em julgamentos nem mesmo no meu próprio. Então só vou dizer o que todo mundo sabe eu sou um pouco maluquinha, desastrada e muito teimosa. Gosto de ler, de chuva de música e de filmes e rio. Amo fazer amizades, tenho grandes amigos e muitos colegas. Me considero determinada. Acho sinceramente que minha vida daria um bom livro (pelo menos eu o leria) Sou sonhadora, até demais. Gosto de ajudar, me considero um pouco esquisita e acho a realidade muito chata. Fantasio demais, choro demais, falo demais. Quero sempre da jeito em tudo, sofro muito com os outros, por mim e pelos os outros, gosto de ser útil, gosto de sorrir, melhor prefiro gargalhar. Gosto de andar descalço e de tomar banho de chuva. Amo viver,e o que eu quero mesmo é ser e saber fazer as pessoas felizes.

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30 de março de 2011

O tempo

                                 
O tempo passa ligeiro, apressado, não para, não espera, não ama, não se comove, não se apega. Passa levando tudo, as lembranças, os sorrisos, as bonecas, as cirandas, ele corre e nos obriga a ir também, modificando os sonhos, apagando as fantasias, pequenos momentos. Nos tira “os amigos para sempre” e os “amores eternos”. Nos faz esquecer as juras secretas, as mágoas, os perfumes, o calor dos abraços, a marca dos beijos. Ele passa depressa, cicatrizando velhas feridas e abrindo novas, ele é insensível, impiedoso, com ele não existe chance de voltar atrás, de reviver. É ele quem manda. O tempo nos obriga a crescer sem parar pra conversa, pois ele tem pressa. E depois duro e frio deixa apenas os cabelos brancos, os olhos profundos, vagas lembranças. E quando parece que finalmente ele irá parar para uma conversa, ele chega perto um pouco mais lento que de costume, com um beijo silencioso, frio, e pela primeira vez delicado, serrando nossos olhos avisando que... Acabou-se o tempo.


Jaqueline Santos

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